Razões para não fazer dietas radicais
As dietas sempre foram a solução preferida das mulheres para perder aqueles quilinhos indesejados. Muitas prometem milagres e outras funcionam na base da reeducação alimentar. A verdade é que elas estão sempre na mídia e as famosas adoram ter uma dieta para chamar de sua.
Conheça algumas dicas importantes para não se fazer dietas radicais.
Comer menos engorda mais
Comer menos ao longo do dia, ao invés de emagrecer, engorda. A verdade é que passar longos períodos de jejum faz com que o metabolismo desacelere. Portanto, o corpo tende a estocar energia para passar por outros momentos como esse no futuro.
Ao comer muito menos nas refeições ou até mesmo omiti-las, a tendência é chegarmos à próxima refeição com mais fome ou com um impulso de comer uma quantidade muito maior,
Poucas calorias não resultam apenas em perda de peso
Um baixo consumo calórico pode parecer a solução para o emagrecimento, no entanto, reduzir as calorias a valores muito abaixo dos ideais pode tornar sua alimentação deficiente em nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo.
Muitas dietas radicais se baseiam na restrição de determinados grupos de macronutrientes, como os carboidratos, proteínas ou lipídeos. Ao restringir um determinado grupo, o consumo dos micronutrientes, que são as vitaminas e os minerais, também fica prejudicado.
O resultado de tanta restrição transforma-se em queda de cabelo, unhas fracas, flacidez e até tontura, dores de cabeça, fraqueza e desmaios.
Perder muitos quilos em pouco tempo aumenta o percentual de gordura no corpo
Fazer uma dieta para emagrecer muito em pouco tempo geralmente não dura e a pessoa volta a ganhar peso novamente e de forma acelerada. Isso é chamado de efeito sanfona, geralmente causado por dietas radicais.
Nesses casos, a perda de peso costuma ocorrer pela redução de massa magra ou pela diminuição de água corporal. É o famoso efeito que chamamos de “desinchar”.
Dificilmente alguém chega a perder gordura ao iniciar uma dieta radical. Dessa forma, ao abandonar a dieta e retomar os velhos (e maus) hábitos, o corpo tende a recuperar o que foi perdido, acumulando ainda mais gordura.
Esse processo de perda e ganho de peso pode ser evitado com a reeducação alimentar e com a prática regular de exercícios físicos. Dessa forma, quando cometer pequenos deslizes na dieta, essa eventualidade não irá refletir em aumento de peso.
Dieta à base de um único alimento não dura
Excluir grupos alimentares inteiros ou limitar a alimentação a doses de shakes, chás e frutas deixa a dieta monótona. Durante as dietas, dificilmente são respeitas as preferências e hábitos do indivíduo, tornando sua adesão ainda mais difícil e a dieta quase impossível de ser seguida.
Metas irreais são frustrantes
Geralmente as mulheres colocam objetivos bem difíceis de serem atingidos: “Quero ter o corpo da Gisele Bündchen”, costumam dizer, ou “se eu ficar igual à atriz da novela já está bom”. Se ela não conseguir a sua meta, poderá se frustar. Nesse estado de desânimo surge a compulsão por comer e então a coisa fica bem pior. Sugerir metas reais, condizentes com a rotina e hábitos pode ser um começo bem melhor para conquistar um número menor no final da dieta.
Fica a dica: como perder peso com saúde?
A dieta que realmente funciona sem prejudicar o organismo é aquela que tem como base uma alimentação balanceada, com a presença de todos os grupos alimentares. Para que a adesão à dieta seja maior, é preciso respeitar os hábitos e as preferências de cada pessoa. A prática de exercícios regulares também é peça fundamental nesse processo.
Fonte: Revista Lunna
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